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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Relatos de amamentação - Parte II

Que lindo!!! Mais dois relatos!!!
O primeiro é da Tathi "Chocolate", que militou comigo no movimento estudantil da UFF e que é a mamãe do Pedro Jorge de 10 meses, e o segundo é da Barbara Massot, esposa do meu primo Ernesto e mamãe do meu priminho lindo Artur de 3 anos e 9 meses.
Preparadas para mais uma maratona de relatos?
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Vamos lá..
Amamentar é realmente um ato de amor, carinho e muita troca entre mãe e filho. Amamentem sempre.
Infelizmente não amamentei muito, mas o pouco que amamentei foi muito prazeroso e importante para o meu Pedro Jorge.
Alerta às futuras mamães que não tem bico no seio, estimule-o ao máximo, eu fiz, mas acho que não foi suficiente. Tive que apelar para o bico de silicone, que foi uma mão na roda.
Com uma hora de nascido, o meu bezerro veio faminto a espera de muito leite, mas como já dito ficou difícil pela falta de bico. Mas foi legal esse contato.
A minha produção de leite foi um pouco deficiente, já que meu bezerro tinha muita fome e o meu leite não o satisfazia, eu sentia o leite saindo e a criança sugando horrores, mas nada de satisfazê-lo. Até que com 10 dias de vida o pediatra, falou que aquele bebê tinha fome e passou a "bendita" mamadeira, e o peito passou a ser o complemento da mamadeira. Insisti na amamentação, com todo prazer, até os 2 meses e meio, quando a produção que já era escassa, se foi de vez.
Mesmo tendo desmaiado 2 vezes, por ficar 1h30min amamentando, queria muito poder amamentar até hoje.
Ainda bem, que o pouco que amamentei ajudou o meu filhote a ser lindo e saudável como ele é.

Espero que tenha contribuído com a minha experiência!
Bjs

Tathiane Cezar.
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Bem Rebeca, aí vão as minhas palavras...
   "Era meu primeiro filho e das minhas amigas o primeiro bebê... Ou seja: eu não tinha muita idéia do que seria amamentar. Até mesmo porque nunca convivera com uma lactante...
Durante a gravidez de vez em quando no banho - quando eu me lembrava - passava a calcinha com sabonete no bico. Era o máximo de preparação física que eu fiz. Na verdade li

bastante. Minhas leituras me levaram a duas certezas: que eu queria parto normal e amamentar até os dois anos (pelo menos).
Artur nasceu de parto normal. Foi bem tranquilo. Durou cerca de 7 horas e 1/2. Após o parto estava exausta. Me levaram da sala de parto para o quarto. Lá tinham vários amigos e familiares. 
Era feriado. Dia do Trabalhador. Dormi duas horas. As últimas que eu consegui por três anos!
Assim que acordei, meu embrulhinho já estava me chamando... Peguei ele no colo maravilhada, tentei achar um jeito confortável de ficar com ele no meu braço. Ele já pegou o peito e não largou até os dois anos e dois meses. 
Amamentar foi bastante orgânico, e me preparei para isso. Sem a ajuda do Ernesto (meu companheiro) não seria tão fácil. Ele pegava e botava para arrotar. Eu só ficava na cama encostada no rolinho esperando o fominha chegar.
No início meu bico rachou bastante. Mas minha Tia me receitou que passasse um algodão embebido em chá de camomila geladinho. 
Eu deixava no bico e ajudava imediatamente a cicatrizar.

Artur mamou muuuiiiiiiiiiittttoooooooooo. Até o último dia era cerca de uma em uma hora. Quando estava mais fragilizado mamava de meia em meia hora. Eu virei um zumbi.

Mas foi delicioso. Fiquei "reclusa" por dois anos de uma dita "vida social". Artur não quis mamadeira. Logo, na madruga tinha que estar a postos. Não me era oneroso. Pelo contrário.
Foi um prazer. O Ernesto me acompanhou nisso também. 

O que tornou mais prazeroso ainda.
Decidi parar de amamentar aos dois anos. Conversamos com o pediatra e vimos que já estava na hora: Artur já estava na escola; eu voltei para a faculdade (lembro que no primeiro semestre de 2009 eu estudava de madrugada amamentando); o peito nem sempre acalmava, 
mas já excitava, ele queria brincar e conversar... 
Foi muito difícil a etapa final do desmame. Ele queria mamar, era de madrugada, ficava zangado comigo e só queria o pai - que tinha que dar aula cedo no dia seguinte!
Mas em dois meses ele parou de mamar. Mas continuou acordando querendo um chamego, uma musiquinha...
Tudo valeu muito à pena. Cada sorriso, cada olhar, cada carinho. 
É gostoso lembrar as receitas do pediatra: " Leite materno à vontade". Artur sempre foi um bolão. À ponto do meu sogro achar que ele estava obeso. Mas o pediatra do Artur garantiu: 
"Não existe obesidade infantil em crianças que mamam só no peito". 
Eu insisto; é por isso que ser mãe tem que ser um desejo forte na mulher, pois é maravilhoso, mas não é fácil... 
Obrigada pela oportunidade Rebeca!!!!"
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Nossa, adorei a participação de vocês Tathi e Barbara! Obrigada pelos relatos, lindos. Cada um no seu cada um.
Um beijo e depois tem mais.

3 comentários:

  1. uhullll!!!! Primeiro post aqui... O Gui é liiiiiiiiiindo de viver!!! Família linda, parabéns....

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  2. ê milagre! A Barbara comentou! hahaha

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  3. Lindos relatos! Linda iniciativa Rebeca!!!

    Beijo, Denise

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