Ontem precisei levar o Gui na PED por ter tido febre durante o final de semana onde contei aqui. O horário da nossa consulta era às 16h. Como sempre, chegamos no horário e tivemos que esperar mais de 1hora e 30 minutos. A sala da recepção é um ovo. Mas tão apertada que cabem apenas 4 adultos sentados. 80% das vezes fui sozinha com o Gui, mas vejo muitas mães, pais, avós, babás..., a maioria acaba aguardando no corredor. Foi A barbárie!!!
A minha sorte que dessa vez o Gui caiu dentro do sling, mamicou e dormiu o tempo inteiro.
Bati altos papos com uma das mães. Ela ficou encantada por eu ainda amamentá-lo, prestes a completar 3 anos. E contou que por ter precisado operar e ficar um bom tempo internada, parou de amamentar sua filha com 2 anos e 3 meses. Eu acho que ela amamentou um período muito bom, mas enfim, ela não queria ter parado e tal.
Conversamos também sobre parto. Ela me falou que tinha pavor de parto normal e que nem cogitou a possibilidade. Segundo ela, desmaia por qualquer coisa e muitas vezes tem convulsão... então morria de medo de ter que passar por um trabalho de parto, desmaiar e ... mas também morria de medo da cesária, do corte, de não participar do nascimento em si, e da falta de protagonismo dela durante a cirurgia... a verdade é que ela morria de medo da hora do parto, independente da via de nascimento.
O obstétra por sua vez, adorou esse medo dela e numa das consultas do pré natal já chegou falando que ela daria muito trabalho à ele se ela insistisse em um parto normal, pois ela iria desmaiar com certeza e o que ele ia fazer num momento desses? Colocou um terror na cabeça dela que ao me contar sobre o que era um parto normal, eu fiquei impressionada com a quantidade de baboseira que ele falou.
A velha história dos mitos... e eu não poderia perder a oportunidade de contar para ela um outro ponto de vista, baseado em evidências científicas. Falei um pouco o estado da nossa saúde pública e particular. Dos maus tratos que muitas mulheres recebem ... que inclusive fere os direitos humanos. Concordou com os riscos sérios que uma cesária mal indicada pode causar. Enfim, mostrei um outro lado à ela. Não sei se na próxima gestação era optará por um parto natural, mas pelo menos ela já sabe como que a situação está. Contei que quinzenalmente um grupo de apoio às gestantes, mulheres, homens... se reunem para trocar informações baseadas em evidências científicas... blábláblá... trocamos email, telefone e se tudo der certo, ela irá ao próximo encontro do Ishtar-Tijuca.
É assim, só no 'passin', no 'passin' de formiguinha...
A minha sorte que dessa vez o Gui caiu dentro do sling, mamicou e dormiu o tempo inteiro.
Bati altos papos com uma das mães. Ela ficou encantada por eu ainda amamentá-lo, prestes a completar 3 anos. E contou que por ter precisado operar e ficar um bom tempo internada, parou de amamentar sua filha com 2 anos e 3 meses. Eu acho que ela amamentou um período muito bom, mas enfim, ela não queria ter parado e tal.
Conversamos também sobre parto. Ela me falou que tinha pavor de parto normal e que nem cogitou a possibilidade. Segundo ela, desmaia por qualquer coisa e muitas vezes tem convulsão... então morria de medo de ter que passar por um trabalho de parto, desmaiar e ... mas também morria de medo da cesária, do corte, de não participar do nascimento em si, e da falta de protagonismo dela durante a cirurgia... a verdade é que ela morria de medo da hora do parto, independente da via de nascimento.
O obstétra por sua vez, adorou esse medo dela e numa das consultas do pré natal já chegou falando que ela daria muito trabalho à ele se ela insistisse em um parto normal, pois ela iria desmaiar com certeza e o que ele ia fazer num momento desses? Colocou um terror na cabeça dela que ao me contar sobre o que era um parto normal, eu fiquei impressionada com a quantidade de baboseira que ele falou.
A velha história dos mitos... e eu não poderia perder a oportunidade de contar para ela um outro ponto de vista, baseado em evidências científicas. Falei um pouco o estado da nossa saúde pública e particular. Dos maus tratos que muitas mulheres recebem ... que inclusive fere os direitos humanos. Concordou com os riscos sérios que uma cesária mal indicada pode causar. Enfim, mostrei um outro lado à ela. Não sei se na próxima gestação era optará por um parto natural, mas pelo menos ela já sabe como que a situação está. Contei que quinzenalmente um grupo de apoio às gestantes, mulheres, homens... se reunem para trocar informações baseadas em evidências científicas... blábláblá... trocamos email, telefone e se tudo der certo, ela irá ao próximo encontro do Ishtar-Tijuca.
É assim, só no 'passin', no 'passin' de formiguinha...
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