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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

ô abre alas, que azíndia vão passar!!!

Ah que AZÍNDIA também querem pular Carnaval!!!!!

ilustração: Ana Muriel. imagem retirada da capa do evento do bloco no facebook.
O primeiro bloco Baseado em Evidências, porque parir e carnavalizar, só com dignidade!!!!!!! O bloco vai sambar na cara da sociedade Cesarista e abalará as estruturas obstétricas. Um bloco gerado com muito amor e parido pelazativista toda!!!!

O cavaco vai chorar no dia 09/03 às 9h em frente à Maternidade Perinatal - Laranjeiras ( Rua das Laranjeiras, 445)


Marchinhas para cantarmos no bloco:


Se você pensa que cesárea é parto,
cesárea num é parto não!
cesárea tem fama de chique,
mas parto é que dá tesão!
Pode me faltar tudo na vida
hospital, agulha, punção
pode me faltar a droga
que isso não faz falta não..
Pode me faltar doutor,
isso eu acho até bobeira..
Só não quero é que me falte,
a danada (da doula) e da parteira!

[Por Ana Cristina Duarte e Roselene de Araujo]

Ô abre a sala que eu quero cortar
Ô abre a sala que eu quero cortar
Sou cesarista, não posso negar
No feriado não vou trabalhar

[Por Paty Brandão]


Olha o obstetra da mulher
Será que ele é?
Será que ele é?
Será que ele é cesarista?
Será que ele é zé mané?
Será que ele vai marcar o parto
Pra hora que ele quiser?
Corta a barriga dele!
Corta a barriga dele!
Corta a barriga dele!
Corta a barriga dele!

[Por Ana Kacurin]

Ei, do bisturi
Não vem pra cá me abrir
Não vem pra cá me abrir
Pra cesárea, eu não vou não
Eu vou ter um parto normalzão
Eu vou gemer, gemer até grunir
Dilatar, expulsar, dequitar ô
Eu quero é parir.

[Por Chenia da Anunciação]


Ô parideira por que estás tão triste
Mas o que foi que te aconteceu?
Doutor facão já marcou cesárea
Tem pouco líquido, placenta envelheceu
Doutor facão já marcou cesárea
Tem pouco líquido, placenta envelheceu

Vem parideira vem meu amor
No nosso grupo esse parto é todo seu
Você é muito mais poderosa
Que pro obstetra pareceu

[Por Thayssa Carvalho]


entre outras!!!

18 comentários:

  1. Ri demais! Adorei seu blog!! Que fofura de criança parabens!

    http://nascendomae.blogspot.com.br/

    bjo

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  2. Em vez de perder tempo fazendo essas bizarrices, poderiam estudar mais

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  3. Ô parteira por que estás tão triste
    Mas o que foi que te aconteceu?
    É que como eu não faço episio, lacerou o reto e o bebe morreu
    É que como eu não faço episio, lacerou o reto e o bebe morreu

    Mas o parteira você não me disse
    Que natural sempre é melhor?
    Mortalidade materna zero e apgar bom é só com o doutor
    Mortalidade materna zero e apgar bom é só com o doutor

    Vem, minha hippie, parto é amor
    Estude, não me leve a mal
    Você é forte, oh mulher!
    Só não se esqueça que morrer é natural

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    1. mortalidade materna zero e apgar bom é só com o doutor? me apresenta esse dotô baphonico!!!

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    2. Melhor, se quiser te apresento a ciência, como esse artigo, por exemplo, que mostra no mato grosso como que a falta de assistência médica está relacionada com a mortalidade materna.

      http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-38292012000100003&script=sci_arttext

      Inclusive, se digitar mortalidade materna zero no google verá que é uma realidade, conquistada sim pela medicina.

      Só uma coisa concordo com você, seu corpo, seu utero, seu parto, você decide! Porém, utilizaria todas minhas forças para não deixar você convencer outras mulheres e também para te convencer do contrário, para não terminar assim:

      http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/02/mae-que-defendia-parto-residencial-morre-apos-dar-luz-filha-em-casa.html

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  4. Mãe que defendia parto residencial morre após dar à luz filha em casa
    Bebê nasceu com saúde, mas a australiana Caroline Lovell não resistiu.
    Mulher de 36 anos acreditava na vantagem de poder conhecer a parteira.

    Do G1, em São Paulo
    166 comentários

    Uma mãe que era defensora dos partos feitos em casa morreu após o nascimento de Zahra, sua segunda filha, em Melbourne, na Austrália. Caroline Lovell tinha 36 anos e estava na companhia de parteiras. Paramédicos chegaram a fazer o socorro, mas não foi o suficiente para salvar a vida da mãe. As informações são do jornal britânico "Daily Mail".
    saiba mais

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    para evitar câncer que matou a mãe
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    de pulmão após dez anos no hospital
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    de 6 quilos sem anestesia

    Durante a vida, Caroline lutava pelas parteiras e procurou garantir financiamento e indenizações a elas junto ao governo australiano. Para um grupo que representa as parteiras em Melbourne, a morte de Caroline foi um choque, mas um caso raro e que não invalida o parto feito em casa, sem o auxílio da estrutura de uma maternidade ou hospital.

    Uma investigação sobre a morte de Caroline será conduzida na cidade. Pouco antes da morte, ela havia afirmado que chegaria a fazer um parto sem nenhuma assistência caso as parteiras não recebessem proteção legal. A australiana acreditava em partos residenciais pela vantagem de poder conhecer melhor a parteira que irá tirar o bebê de dentro do ventre.

    Uma ambulância ainda a levou para o Hospital Austin, em Melbourne, mas Caroline morreu no dia seguinte à internação.

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  5. Eu só acho que cada Mulher sabe oq é melhor pra si! Se for normal, natural ou cesarea, a escolha é da mãe. Para tanto, as que exigem respeito às suas escolhas, devem respeitar tb!!!

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    1. Mirian, também acho que o corpo é da mulher e ela deve se informar muito para decidir. O problema que vivemos uma ditadura das cirurgias desnecessárias. E a luta que travamos é justamente para a mulher ser a protagonista. ;)

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  6. Respostas
    1. Anônimo, pq se esconde? Opinião é que nem bunda, cada um tem uma e aqui vc pode comentar numa boa. Sem desrespeito, é claro ;)

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  7. Nossa... eu achando que seria uma banda mesmo mas é aquela troca de ofensas.... achei exagerado e de muito mal gosto... um desdém com aqueles que salvam vida! Desculpe a sinceridade.... mas uma classe querendo "cobrar respeito" de outra e agindo de forma tão INFANTIL..
    Mas no perrengue com seu filho, você corre para onde? Ai não pode faltar o "doutor"? Meu Deus, quanta ignorância!!

    Vocês falam como se todos os médicos fossem ruins, uma classe que poderia não existir.... generalizam aqueles que, de fato, não tem respeito pelo paciente, com os que respeitam..... Fazendo essa marchinha infantil e grotesca? Dignas de pena... poderiam transformar a luta de vocês em algo bonito mas fazem questão de se destacar denegrindo o outro, que convenhamos, estudou e muitooooooo para receber o título de "doutor".

    O cursinho de doula faz em quanto tempo mesmo? Se eu tiver uma parada, uma emergência, você, doula, vai fazer o que? Vai salvar minha vida? Ou nessa hora o "doutor" é chamado?

    TSC TSC.... foram infelizes!

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    1. A doula apenas dá um suporte físico e emocional. Ela não faz nenhum procedimento cirúrgico na gestante, apenas métodos para aliviar a dor (não farmacológico). Apenas. Não confunda a atuação da doula com enfermeira obstetra, obstetriz, obstetra. Cada um desempenha um papel.

      Eu sofri violência no meu parto. Fui assistida por enfermeiras e obstetras em um hospital universitário, ou seja, os estudantes já aprendem uma maneira errada de tratar as mulheres. Se vc tivesse ao menos o trabalho de ler o meu relato de parto entenderia melhor a realidade obstétrica no Brasil.

      Eu sou a favor da mulher decidir com quem quer parir, seja com parteira, enfermeira obstetra, obstetra... seja em casa (gestação de baixo risco, recomendado inclusive pela OMS) ou em ambiente hospitalar.

      Eu luto pela humanização do parto e isso inclui partos em hospitais, profissionais (obstetras, pediatras...)

      Falamos sobre os profissionais ruins sim. Pq esses deixam marcas em nossas barrigas, vaginas e almas. Sofrer uma violência num momento tão transformador é uma ferida que não cicatriza.

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    2. Pois é... falam dos profissionais ruins... e da doula que não acompanha a paciente no momento em que ela precisa porque está com outro paciente ou viajando? Simmm, porque tem N relatos disso.. assim como tem N médicos ruins.

      O que achei ridículo foram os temas da marchinha "Pode me faltar tudo na vida
      hospital, agulha, punção
      pode me faltar a droga
      que isso não faz falta não..
      Pode me faltar doutor,
      isso eu acho até bobeira..
      Só não quero é que me falte,
      a danada (da doula) e da parteira!"

      E não é bem por ai.... hoje, depois da violência e abandono que EU sofri, não penso dessa forma.... penso que não pod eme faltar alguém que possa salvar minha vida.

      Eu defendo SIM o direito da mulher de ter respeitado o seu direito... eu sou mulher, seria ridiculo não defender.

      Por isso me assusto tanto quando cada classe faz sua luta as custas de denegrir a imagem do outro, sem respeitar! E o que entendi das letras das marchinhas foi que vocês focaram tanto em tornar a imagem do médico inútil que acabaram se transformando numa verdadeira piada.

      E volto a perguntar: Seu filho vai no médico? Se algo acontece com ele, você dispensa o doutor e chama a doula ou a parteira? Se você, como doula, pega uma emergência, dá conta sozinha (como colocou, não faz procedimento cirurgico nem qualquer outro) ou chama um médico?

      O que digo é cuidado com as palavras.... nas cançoes de vocês o foco está em agredir médicos ao invés de incentivar o parto natural como querem.... vocês não precisam disso, de verdade... Acabam transformando em uma guerra tão medíocre.

      Eu não preciso me informar do seu parto.. pq a discussão não é do SEU parto nem dos médicos ruins... está na generalização colocada nas canções de forma agressiva e isso foi que causou repúdio. Não falei que a luta não é válida, falei que ela perdeu o foco quando o foco passou a ser agressão aos médicos.

      Estudem rimas melhores... tenho certeza de que conseguirão chamar mais atenção.

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    3. Para a mulher poder fazer uma boa escolha ela deve ter direito de acesso a informação verdadeira e científica. O seu blog não tem compromisso com a verdade científica. A OMS, por exemplo, recomenda apenas 6 consultas pré-natais e não acha necessário a realização de ultrassom, isso pq as recomendações dela servem tanto para a Áustria como para Serra Leoa. Não significa que ela não ache a institucionalização do parto algo positivo. Manipular as informações não permitirá que as escolhas dessas mães sejam livres.
      Se ficasse sabendo que por causa de seu blog uma adolescente morresse em um parto domiciliar, talvez mudaria seu pensamento, mesmo porque é incontestável que o parto domiciliar apresenta mais complicações do que o hospitalar, seja baixo ou alto risco. Uma em cada cem crianças precisam ser reanimadas na sala de parto...
      Ou seja, nenhum argumento sobrepujará a ciência, não atoa todos te mandam estudar.
      Ricardo Lopes

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  8. Olá, já li o seu relato de parto e realmente é muito triste o que você passou.

    Tive um parto hospitalar, com episio e analgesia por minha solicitação, com direito a acompanhante do inicio ao fim e isso fez toda a diferença. Apesar dos procedimentos, não senti que sofri em nenhum momento, violência obstétrica. Ao contrário, fui muito respeitada por todos os profissionais que me atenderam do começo ao fim.

    Este sem duvidas é um assunto muito polemico, que divide opiniões e sempre acaba em debates muitas vezes ofensivos. Neste caso, achei realmente que você foi infeliz neste post, pois apesar de ter caído na mão de maus profissionais, também temos ótimos profissionais. Acredito que devemos defender sim os nossos ideais, mais sempre sem ofensas e degradação aos que lutam por outros ideais ou tem outra crença.

    Cada parto é único. No meu caso levei 4 pontos da episio e tive uma recuperação excelente, cuidando de eu mesma da minha saúde e do meu filho desde o primeiro dia de alta de hospital. Já tenho uma amiga que fez parto humanizado e teve uma laceração muito grande, com mais de 10 pontos (até o reto), uma recuperação horrível... Também já vi o relato de parto do blog super duppi, muito bem escrito por sinal que foi um parto normal sem episio ou laceração!

    A verdade é que não dá para saber. Cada mulher é uma. O ideal é pesquisar e ponderar o que é serve para você mulher em primeiro lugar e família.

    Bj
    Juliana

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