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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Mitos e Fatos!


Durante a gravidez tive várias indagações sobre esse universo todo da maternidade.

Fuxiquei um monte de sites, li vários relatos de parto e amamentação.

E decidi que queria que o meu parto fosse normal, e morria de medo de na hora do "vamuvê" ouvir a maldita frase do médico: "Ih, vamos ter que fazer a cesária, por causa de bláblábláblá!"

E visitando o site Parto do Princípio um tema me chamou atençao, chamava-se:

Mitos e Fatos:

Mito: Falta de Dilatação
Explicação: Muitas mulheres hoje em dia dizem que não conseguiram ter um parto porque tiveram falta de dilatação.
Fato: Tecnicamente não existe falta de dilatação em mulheres normais. Ela só não acontece quando o médico não espera o tempo suficiente. A dilatação do colo do útero é um processo passivo que só acontece com as contrações uterinas.

Mito: Bacia Estreita
Explicação: Uma mulher com bacia estreita não teria espaço para a passagem do bebê.
Fato: Existem situações não muito comuns em que um bebê é grande demais para a bacia da mulher, ou então está numa posição que não permite seu encaixe. Não mais que 5% dos partos estariam sujeitos a essa condição. Além disso, tecnicamente é impossível saber se o bebê não vai passar enquanto o trabalho de parto não acontecer, a dilatação chegar ao máximo e o bebê não se encaixar.

Mito: Parto Seco
Explicação: Um parto depois que a bolsa rompeu seria uma tortura de tão doloroso.
Fato: A verdade é que depois que a bolsa rompe o líquido amniótico continua a ser produzido, e a cabeça do bebê faz um efeito de "fechar" a saída, de modo que o líquido continua se acumulando no útero. Além disso o colo do útero produz muco continuamente que serve como um lubrificante natural para o parto.

Mito: Parto Demorado
Explicação: Um bebê estaria correndo riscos porque o parto foi/está sendo demorado.
Fato: Na verdade o parto nunca é rápido demais ou demorado demais enquanto mãe e bebê estiverem bem, com boas condições vitais, o que é verificado durante o trabalho de parto. Um parto pode demorar 1 hora como pode demorar 3 dias, o mais importante é um bom atendimento por parte da equipe de saúde. O que dá à equipe as pistas sobre o bebê são os batimentos cardíacos. Enquanto eles estiverem num padrão tranquilizador, então o parto está no tempo certo para aquela mulher.

Mito: Bebê passou da hora
Explicação: O bebê teria como uma "data de validade" após a qual ele ficaria doente.
Fato: Os bebês costumam nascer com idades gestacionais entre 37 e 42 semanas. Mesmo depois das 42 semanas, se forem feitos todos os exames que comprovem o bem estar fetal, não há motivos para preocupação. O importante é o bom pré-natal. Caso os exames apontem para uma diminuição da vitalidade, a indução do parto pode ser uma ótima alternativa.

Mito: Cordão Enrolado
Explicação: A explicação é de que o bebê iria se enforcar no cordão umbilical.
Fato: O cordão umbilical é preenchido por uma gelatina elástica, que dá a ele a capacidade de se adaptar a diferentes formas. O oxigênio vem para o bebê através do cordão direto para a corrente sanguínea. Assim, o bebê não pode sufocar.

Mito: Não entrou/não teve trabalho de parto
Explicação: A idéia aqui é de que a mulher em questão tem uma falha que a impede de entrar em trabalho de parto.
Fato: A verdade é que toda mulher entra em trabalho de parto, mais cedo ou mais tarde. Ela só não vai entrar em trabalho de parto se a operarem antes disso.

Mito: Não tem dilatação no final da gravidez
Explicação: A explicação é que o médico fez exame de toque com 38/39 semanas e diz que a mulher não vai ter parto porque não tem dilatação nenhuma no final da gravidez.
Fato: Tecnicamente uma mulher pode chegar a 42 semanas sem qualquer sinal, sem dilatação, sem contrações fortes, sem perder o tampão e de uma hora para outra entrar em trabalho de parto e dilatar tudo o que é necessário. É impossível predizer como vai ser o parto por exames de toque durante a gravidez.

Mito: Placenta envelhecida
Explicação: A placenta ficaria tão envelhecida que não funcionaria mais e colocaria em risco a vida do bebê.
Fato: O exame de ultra-som não consegue avaliar exatamente a qualidade da placenta. A qualidade da placenta isoladamente não tem qualquer significado. Ela só tem significado em conjunto com outros diagnósticos, como a ausência de crescimento do bebê, por exemplo. A maioria das mulheres têm um "envelhecimento" normal e saudável de sua placenta no final da gravidez. Só será considerado anormal uma placenta com envelhecimento precoce, por exemplo, com 30 semanas de gravidez.

Acredito que muitas mulheres já ouviram algumas coisas descritas acima, e muitas das vezes pelo próprio obstétra que não é muito fã de realizar parto normal!

Depois dessas curiosidades, fica mais difícil ser enganada na hora do "vamuvê".

Eu tive que pular fora do meu obstétra.






9 comentários:

  1. Não pretendo engravidar por agora, só pro ano que vem, mas já tenho procurado fontes e seu blog está sendo uma dessas. Estou adorando.
    Confesso que sou muuuito medrosa, dou xilique em hospital, tiro sague numa boa, mas ter que tomar soro, injeção, anestesia, colocar acesso... só de pensar já fico nervosa, mas ainda assim quero muuuito ter parto NORMAL. Adoro sua "campanha". Espero encontrar uma boa obstetra.
    Beijo,
    Milene

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  2. Querida, seguidora e amiga....estou passando aqui divulgar meu sorteio.
    Estou sorteando um BOLO CENOGRAFICO infantil, gostaria que participasse ou se puder divulgue.

    Agradeço desde já o carinho e atenção.

    Bjs
    www.tatidesignercake.blogspot.com

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  3. Nao sei nao, rebeca. eu ja conheci duas mulheres, uma que perdeu o filho porque o medico mandou esperar em casa, apos ela perder um pouco do liquido amniotico, ir para casa esperar o trabalho de parto que nao era nada de mais e a outra a criança nasceu com serios problemas.
    eu mesma fiquei mais de doze horas com contração e nao tinha praticamente nada de dilatação, ate perguntamos a respeito de remedios e a medica disse que aumentaria, mas nao chegaria a dez. e foi na hora, nao foi hora marcada. Eu tenho serias duvidas de tudo que eh radical, tem coisa de um ano, uma atriz americana, comprou uma banheira para ter parto em casa dentro da agua (quem pode, pode) e teve que correr para o hospital porque a criança não saia, foram quase dois dias de parto.
    Sempre acho, em quaisquer coisa, cada caso eh um caso. nao podemos simplesmente generalizar.

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    1. Foi o que comentei abaixo sobre meu caso, Bianca. Nasci depois do tempo porque minha mãe seguiu o conselho do médico de esperar as contrações-bolsa etc. Nem todas podem dar à luz de forma natural ou normal.

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  4. Eu quero parto normal e não adianta querer me contrariar.
    Vou marcar com outra médica, apesar de amar a minha, porque ela não é lá muito convicta de nada...
    Antes eu achava que ela fosse a maior parteira do mundo. Agora, depois de grávida, ouvi dela (na PRIMEIRA consulta do pré-natal): pra mim, tanto faz normal ou cesárea... você quem decide.
    Opa, como assim? EU decido?
    E eu respondi: quero normal.
    E ela falou: ah, tudo bem... hoje em dia tem anestesia....
    E eu cortei: Nãããão... quero sem anestesia, e de preferência sem episiotomia.
    Ela olhou pra minha cara como quem diz: é louca?
    E falou que eu que sabia, mas que certeza que eu ia pedir anestesia.
    Como assim? Eu? E eu já pari com ela (ou sem ela) pra saber?
    E aí de lá pra cá, com a placenta baixa, ela não me liberou para o pilates e hidroginástica, que eu quero fazer pra facilitar o parto.
    Aí descobri uma médica que é naturalista e tem doula no consultório. Adivinha? Vou marcar com ela e ter um papo sério.
    E se eu gostar, pulo pro outro consultório na hora.
    E só volto na minha médica depois que o Diogo nascer. E tenho dito.
    ;)
    Adorei seu blog! Beijocas

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  5. Essas frases já estão gravadas automaticamente na cabeça de quase a maioria dos O.G.

    Infelizmente, parir nos dias de hoje é puro mercado.

    Bjs, Laura.

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  6. Bequinha, fica assim bem grandão mesmo lá embaixo?!!
    Ai que meda!!! será que eu que sou diabética, posso fazer parto normal?!!

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  7. Minha G.O. conseguiu fazer a minha cabeça, viu?
    Com 29 semanas ela me disse que eu não tinha dilatação e naquele dia mesmo marcamos a cesária... fiquei triste, mas não procurei me informar, sabe... e o pior, ela ainda marcou num péssimo horário, peguei engarrafamento...

    Denise

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  8. Impressionante as dicas que vc deu aqui, está de parabéns. Eu me enquadro no "bebê passou da hora" e bem depois da hora. Nasci com 43 semanas. Roxo como uma beterraba, tive falta de oxigenação e quase morri. Hoje estou saudável, mas sei de outros casos que não resultaram positivo. Acho que cada mãe é um mundo ligado ao tempo, mas sei também que a natureza se encarrega de manter um ritmo constante, ainda que isso as vezes saia do roteiro.

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