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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Relatos de Amamentação - Parte III

Sabe o mais legal disso tudo? Que o negócio está contagiando mesmo, e estou recebendo vários relatos que aos poucos estarei postando, para não ficar muito cansativo a leitura.

Teremos dessa vez mais 2 relatos.

Da Tati Cancian, também amiga da época de militância estudantil la na UFF e hoje mamãe do João Vitor de 5 meses e da Marina Queiroz mamãe da Ana Letícia e blogueira que ao comentar na Parte I, ofereceu seu relato para compartilhar conosco sua experiência.

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Linda iniciativa!! Vamos ao meu relato!! 
Sou a mãe do João Vitor há emocionantes 5 meses e o amamento desde o primeiro dia de sua vida. Quando a gente se prepara para ser mãe, ouve inúmeros comentários, dicas, mandingas, supertições sobre o que e como fazer antes e depois do bebê nascer; comigo não foi diferente. Mas os conselhos e dicas mais legais que eu recebi foram mesmo da pediatra do JV. Ela me incentivou a fazer massagens nos seios e a usar uma concha de amamentação mesmo antes do JV nascer, que eu fazia pelo menos duas vezes ao dia e usava full time. Graças a Deus eu e o JV fizemos uma ótima dupla e, tanto o meu leite veio de cara qto ele mamou direitinho desde o primeiro dia. E tudo seguiu lindo nos primeiros dias. Eu segui usando a concha e passava uma pomadinha chamada Lanidrat após cada mamada. Até que... meus mamilos começaram a rachar. E o JV, com sua fome imensa, mamava com mta vontade, o que não ajudava em nada na cicatrização. Resultado: cada vez que ele ia mamar era uma sessão de coramingos meu. 
Meu marido ficava ao meu lado o tempo todo me incentivando e, ao mesmo tempo, falando que se eu quisesse que parasse de amamentá-lo, que daríamos um jeito. Mas eu não desisti e, um dia, magicamente, parou de doer. Agora ele já está com dois dentinhos e as dores voltaram mas não na mesma intensidade assim, pretendemos seguir com o mamá até uns dois anos dele como complemento da alimentação sólida que já já começaremos a introduzir. Como todas já ouvimos, amamentação é doação. Uma doação de amor em seu estado mais puro e foi esse amor que não me impediu de parar de amamentar meu filho mesmo com tantas dores. Também penso que é um momento de grande intimidade entre mãe, pai e filho, por isso perfiro, qd possível fazê-lo reservadamente longe dos palpiteiros de plantão. Bom mamá para todos!! 
Beijos Tatiana Cancian
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A odisséia da Amamentação 

Já passei por diversos blogs de mamães e um assunto que sempre está em pauta é a AMAMENTAÇÃO. 
Gente que queria amamentar mas não amamentou, gente que conciliou leite artificial e natural, gente que teve bebê que não sabia sugar, gente que tinha pouco leite, gente que tinha muito leite. Enfim, diversas situações que deixam as mamães extremamente cansadas, cheias de dúvidas, com sentimento de culpa, principalmente se formos as famosas de primeira viagem! E o que me inquieta é que por mais que façamos tudo direitinho, as vezes não dá certo. Vou contar aqui para vocês  como foi para mim a Amamentação da Ana Letícia.
Durante a gravidez inteirinha, eu apertava meu seio e não saia nem sequer uma gotinha de 
leite. Achava que eu seria uma daquelas mães que não iam produzir leite suficiente para o 
bebê, até porque minhas irmãs já haviam parido e não amamentaram porque não tinham 
leite (para os médicos isso não existe). Pois bem, que nas primeiras horas de vida de Ana Letícia, enquanto minhas pernas ainda se encontravam sob o efeito da anestesia, levaram  a minha cria para o quarto e lá uma enfermeira muito delicada a colocou junto ao meu seio para mamar. E a bezerrinha simplesmente abocanhou todo o mamilo e começou a sugar, instintivamente, e como milagre, meu seio começou a produzir e expelir o colostro.
E assim se passou um dia inteirinho: a cada meia hora minha bezerra queria mamar, 
e nesse incentivo todo, meu corpo  começou a entender a mensagem e passou a  produzir 
leite de verdade. Esse processo de descida do leite chama-se Apojadura, e pode vir acompanhado de alguns sintomas desagradáveis, tais como: febre, mal  estar, dor de cabeça, 
formigamento nos seios, etc. Eu tive todos eles. E a cada mamada, meus seios enchiam mais, no início pingava, depois jorrava. Eu parecia uma verdadeira vaca sendo ordenhada.
Só que do nada, mas do nada mesmo, meus mamilos racharam. Na primeira visita a pediatra, reclamei com ela do mamilo ferido e a mesma atribuiu as rachaduras à má posição que eu colocava a pequena para mamar. Acontece que eu já havia lido bastante sobre o correto de fazer a criança abocanhar os mamilos, e minha filha e eu estávamos fazendo tudo bem certinho. A médica ainda me pediu para demonstrar como eu colocava ela para mamar. Demonstrei, e ela ficou de cara no chão. Apenas disse: é , você está fazendo tudo certinho. E a conversa parou aí, ela apenas me recomendou que  ao final de cada mamada, passasse o próprio leite nos mamilos e deixasse secar. Voltei para casa, segui as recomendações, mas a cada dia as feridas continuavam iguais. Em alguns momentos do dia, por não suportar a dor, solicitava de minha mãe que fizesse o Nam 1 para ela. Só que a danadinha bebia todo o  leite da mamadeirinha e não se conformava. Chorava igual bezerra no desmame, e só se acalmava quando eu a colocava no seio. Para mim, aquilo era um dos maiores sacrifícios que eu estava 
fazendo na vida, pois a coisa doía mesmo! Para tomar coragem, eu mordia uma fralda, echava os olhos e quando ela abria a boca, minha mãe a colocava no seio, que ardiam, ardiam e ardiam. Numa das consultas com minha GO, Dtra Alba, a mesma me indicou uma pomadinha importada chamada Lansinoh®, que custa os olhos da cara! E eu comprei, mas não resolveu nada! Ana Letícia gostava de mamar, e não queria aceitar o leite artificial de jeito nenhum. Os dias foram passando, e comecei a sentir um carocinho no seio direito. Parecia que o leite estava empedrando. Fui em busca de mil orientações de pediatras, ginecologistas, banco de leite ( aqui em Salvador tem um na maternidade  da UFBa), 
pessoas mais velhas. Os mais velhos mandavam eu passar o pente, os pediatras mandavam eu passar leite e tomar sol no seio, a ginecologista receitava pomadinhas como a citada acima, o banco de leite me ordenhava e dizia que o empedramento ia dissolver.Qual o que! O resultado de toda essa odisséia  é que um dia, acordo com os seios extremamente inchados, vermelhos, queimando feito fogo , endurecidos e com aquele carocinho mais proeminente ainda. Tive febre, dor de cabeça, sensação de desmaio. Queria ter o poder de tirar os seios do corpo e jogar fora. Tudo doía, até uma gota d’agua ou o vento que passasse. No desespero, liguei para uma clínica a procura de um mastologista. Felizmente tinha vaga para o mesmo dia. hegando lá, fui examinada com muito sacrifício, pois eu não queria nem que o médico tocasse em meus seios. Constatou-se um abscesso no seio direito, e a recomendação médica foi tomar Tylenol para dor, e  Cefalexina de 8 em 8 horas, por 10 dias. Dez dias se passaram, e o caroço permaneceu  igual. Na revisão com o mastologista, ele disse que desconfiava que não ia dissolver, mas que o antibiótico era necessário para estacionar a infecção, e que qualquer outro procedimento só poderia  ser feito depois desta profilaxia. Calmamente e pacientemente, comunicou a mim, a meu marido e minha irmã que eu precisaria fazer uma cirurgia urgente para drenagem do abscesso. Chorei feito criança. Muito, muito e muito. Afinal, há apenas um mês eu tinha me submetido a cesariana e agora precisava de novo ir para uma sala de cirurgia. Mas era necessário, e assim fui. Graças a Deus a cirurgia não deixou seqüelas. Apenas uma pequena cicatriz quase imperceptível. Minha pequena continuou a mamar incessantemente! Mamou exclusivamente no seio até os cinco meses, quando voltei a trabalhar. Confesso que durante toda esta crise, minha razão me pedia para não mais amamentar . Só que ela tinha  a mania de cheirar o bico do  seio e se derreter num sorriso absurdamente lindo quando sentia o meu cheiro.
E FOI POR ISSO QUE AMAMENTEI!!!!!!!!!
Marina Queiroz do blog Retrato Falante.
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6 comentários:

  1. Gente, que relatos lindos!!!!
    E meninas, só aqui no Brasil que Lansinoh custa o olho da cara. Nos EUA custa em média 15 dólares.
    E dá pra comprar pela internet.
    Eu tive rachaduras terríveis nos seios e minha médica me indicou uma pomada cicatrizante, cuja dita não lembro o nome, terei que ligar pra ela pra saber.
    E foi uma salvação. Em questão de 2 dias meu seio estava novinho em folha.
    E eu continuei usando sempre que sentia uma sensibilidade, e nunca mais sofri.
    BJos

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  2. Naiara, eu usei a lansinoh tbm e adiantou bastante quando a teta empedrou e nada podia encostar. E custou tbm 15 dólares.

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  3. Minha sobrinha linda, amooooo vc me chamando de tia, tiinha, ri muito!!!
    Vou ver se ja chegou a camisa do CALMA pro seu Gui e te mandar, minh apediatra amou a camiseta!

    Gui caiu do carrinho, tô arrasada, fiz um post, lê dp.

    Amo seus post, amo vc, amo seu Gui sem nem ter visto ele pessoalmente, AINDA...Amo vcs...

    Volto ao trabalho, argh, quarta agora e tudod indca que vou comprar a passagem pro niver de Cris pq amiga, ta dureza de caro as apssagens...

    Beijosssssssssssss no gordinho ai...Ah, meu Gui emgreceu!!!!

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  4. Olá,

    gostaria de mandar um material para você, você pode entrar em contato comigo via email? O meu é ericachaves@yahoo.com.br

    Obrigada.
    Érica Chaves

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  5. é, aqui em salvador meninas, esta pomada milagrosa me custou exatos 120 reais, e isso a dois anos.
    Agora me convenci de que estou vivendo numa província mesmo, kkkkkkkkkkkkk
    bjocas e legal vc ter postado meu relato.

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  6. Eu usei a lansinoh tbm, e foi os olhos da cara na época, mas vale cada centavo

    beijo, Denise

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